A palavra autodidata vem do grego autodidaktikos, que representa a união de outras duas palavras, auto, que quer dizer “a si mesmo”, e didaktos, que significa “ensino”. Já no dicionário Oxford, o termo autodidata é definido como quem se instrui por esforço próprio, sem a ajuda de mestres. Portanto, uma pessoa autodidata é aquela que aprende de forma racional, sendo capaz de guiar os seus próprios estudos, sabendo escolher o que quer ou precisa estudar.
Com uma postura autodidata perante a vida, é possível se capacitar pessoal e profissionalmente para o mercado de trabalho, descobrir novos talentos e coisas com as quais tem afinidade, desenvolver novas habilidades e, até mesmo, melhorar a inteligência emocional. Mas como ser autodidata? Uma pessoa autodidata não precisa de ninguém para aprender? Quais são técnicas de estudo? Neste artigo você vai encontrar dicas para organizar seu aprendizado e técnicas de estudo para ajudar na sua jornada autodidata.
Como ser autodidata?
Na vida, uma organização bem feita é boa para tudo, visto que, a organização te poupa tempo na administração das suas tarefas, te ajuda a melhorar e manter o bom desempenho. Além disso, aumenta a sua produtividade. Em resumo, para ter uma boa organização, você precisa saber como gerenciar o seu tempo.
Quando se fala em técnicas de estudo e como ter uma autodidata existem duas palavras-chaves que não podem ficar de fora:
- Organização;
- Autogerenciamento.
Priorizar as atividades em seu planejamento diário é a melhor maneira para você realmente entender o que deve ser feito primeiro. Então, faça uma lista com todas as suas tarefas, separe as atividades que são importantes das que são urgentes e, assim, você saberá o que precisa de uma atenção imediata.
E é exatamente aqui que entra o conceito de autogerenciamento: a capacidade de se autogerenciar é saber definir os objetivos para o próprio desenvolvimento.
Desde já, os estímulos devem partir de você mesmo, desse modo, para ser uma pessoa autogerenciável você deve adotar uma postura proativa em relação a si mesmo e a sua própria carreira.
Hoje em dia, cada vez mais empresas estão adotando o estilo de trabalho remoto. Nós sabemos que trabalhar em casa inclui vários desafios: distrações, interrupções da família, estabilidade de horários. Por isso torna-se inegável que o autogerenciamento se faz cada vez mais urgente. Entretanto, como ser autogerenciável e ter uma boa organização? Vamos descobrir.
Nesta artigo, nós vamos falar sobre 3 métodos que você pode seguir para conseguir mais resultados nos seus estudos e também no trabalho.
Método 1: Técnica pomodoro
Segundo o livro “The Pomodoro Technique”, a técnica Pomodoro foi criada para utilizar o tempo como um valioso aliado e realizar o que queremos fazer do jeito que queremos. Assim, ao usar esse método é possível saber não só a quantidade de atividades que são feitas, como também a qualidade.
Quem pode usar a técnica Pomodoro?
A técnica pomodoro é forma de otimizar o tempo de estudos e tarefas. Geralmente é voltada para pessoas procrastinadoras que têm tendência a adiar suas atividades. Em síntese, o método Pomodoro é simples e dura duas horas.
Esse método funciona assim: primeiro você realiza uma atividade durante 25 minutos, quando acabar o tempo, descansa 5 minutos e, assim sucessivamente, até que complete as duas horas.
Em seguida, como recompensa, você descansa mais 30 minutos. Para usar essa técnica, você precisa de:
- Um timer ou despertador (pode ser do celular);
- Papel ou bloco de notas no computador/celular para escrever as atividades a serem realizadas.
Método 2: Mapas mentais
Ao fazer um mapa mental, estamos trabalhando com as duas regiões do nosso cérebro — tanto o lado racional quanto o criativo. Isso faz toda a diferença nos estudos, porque além de tornar o método eficaz, também melhora a memória e a compreensão com a ajuda da representação visual das informações.
Assim como, a ferramenta pode ser usada no momento de expressar suas ideias, de forma mais rápida, simples e direta. Os mapas mentais também facilitam no autogerenciamento dos estudos e na construção de uma postura autodidata. Em síntese, com um mapa mental você pode fazer várias conexões e estabelecer uma visão mais ampla dos assuntos, tanto quanto um rápido entendimento dos temas que está estudando.
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Último e 3º método: GTD
Criado por David Allen em seu livro “A arte de fazer acontecer”, a metodologia GTD (Getting Things Done, que significa: Fazendo as Coisas) auxilia no cumprimento de tarefas de forma muito mais rápida e flexível, focando no equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal. O processo se baseia em cinco etapas:
- Coletar;
- Processar;
- Organizar;
- Revisar;
- Fazer.
O método GTD não foca nas prioridades e prazos, e sim nos pequenos lembretes e planos flexíveis atualizados diariamente. Da mesma forma, ele parte do princípio de que precisamos esvaziar o nosso cérebro e registrar tarefas em algum lugar, ao passo que elas não ocupem os pensamentos e prejudiquem a atenção.
“Comece pelo mais fácil” é a frase que define essa metodologia tão inovadora, ao invés de partir dos grandes objetivos e propósitos. Como Allen diz “Sua mente deve estar livre para criar, e não preocupada em reter informações”.
Ações para ser autodidata
Diante de todos esses pontos que já falamos até aqui, listamos algumas ações importantes para você ter uma postura autodidata:
- Firme um compromisso sério consigo mesmo e faça isso de forma organizada, pense em calendários e em como controlar o tempo;
- Estabeleça metas diárias, semanais e mensais e, ao final de cada prazo, verifique se você cumpriu os compromissos quer firmou e reorganize sua rotina para bater as metas que faltaram;
- Não tenha medo ou sinta culpa por aquilo que não conseguiu cumprir, ao invés de pensar como problema, pense em como você pode reorganizar os próximos dias para cumprir todas as suas metas.
- Pense em anos e não em dias. Conhecimento e habilidades precisam de tempo para se tornarem realidade.
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